Monitor de Secas mostra análise detalhada de severidades do clima e subsidia tomada de decisão em Minas

Qui, 19 de Setembro de 2024 16:03

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Foto: Reprodução
monitor MAT
Monitor de Secas é coordenado pela Agência Nacional de Águas (ANA) de forma cooperativa com os estados para elaboração dos mapas mensais
 

O Monitor de Secas, importante ferramenta na análise de severidades climáticas, vem se consolidando como um importante mecanismo para subsidiar tomadas de decisão em Minas Gerais. Nessa quarta-feira (18/9), os recursos utilizados para esse monitoramento foram apresentados durante a 142ª Reunião Ordinária do Plenário do Conselho Estadual de Recursos Hídricos de Minas Gerais (CERH-MG), do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam).

 

O Monitor de Secas, coordenado pela Agência Nacional de Águas (ANA) de forma cooperativa com os estados para elaboração dos mapas mensais, permite que sejam realizadas análises dos indicadores que refletem a situação da seca referente ao mês anterior. O monitoramento é classificado em cinco categorias: Fraca, Moderada, Grave, Extrema e Excepcional.

 

Veja as especificações no quadro abaixo:

 

quadro seca

 

A apresentação do monitor foi conduzida pela meteorologista da Gerência de Monitoramento Hidrometerológico e Eventos Críticos (GMHEC) do Igam, Paula Pereira de Souza.

 

"Pensamos em uma maneira de fazer com que essa grande quantidade de informação seja divulgada de uma forma palpável para o público. Nós analisamos, consolidamos os resultados e divulgamos em forma de um mapa só", detalha.

 

Cenário em Minas

 

Em Minas Gerais, devido às anomalias negativas e à piora dos indicadores, houve o agravamento da seca, que passou de moderada (S1) para grave (S2) no Oeste e de fraca (SO) para moderada (S1) no Leste.

 

Houve também avanços da seca moderada (S1) no Oeste, e da seca fraca (SO) no Norte. Os impactos são de curto e longo prazo (CL) no oeste e nordeste, e de curto prazo (C) nas demais áreas.

 

A apresentação completa sobre o Monitor de Secas pode ser assistida por meio deste link.

 

Luiz Fernando Motta
Ascom/Sisema